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Servidoras da Semusa são premiadas na 5ª Mostra de Pesquisas em Saúde

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A 5ª Mostra Paranaense de Pesquisas em Saúde foi encerrada na sexta-feira, 12, com a cerimônia do 4ª Prêmio Inova Saúde Paraná, que reuniu 500 pessoas na Universidade Filadélfia (UniFil), de Londrina. Na oportunidade foram anunciados e premiados os 36 melhores trabalhos apresentados durante a Mostra, sendo um apresentado pelas servidoras da Secretaria Municipal de Saúde de Laranjeiras do Sul (Semusa). Trata-se das farmacêuticas Ingrid Faccin Gustmann e Lidiane Biavatti Nielsen, que estiveram apresentando os seguintes temas: Judicialização dos medicamentos no SUS e o perfil de consumo de psicotrópicos no município.

O segundo trabalho “Perfil de consumo de psicotrópicos”, foi o premiado e tem como responsável Lidiane Biavatti Nielsen. Foram inscritos na Mostra 365 trabalhos. Destes 97 foram selecionados e concorreram ao prêmio e somente 36 foram premiados. O objetivo desta premiação é uma forma de reconhecimento aos melhores trabalhos que de alguma forma tem contribuído com a saúde pública do estado. “Fizemos uma análise dos usuários que retiram medicamentos controlados na Secretaria de saúde, separados por consumo, sexo, faixa etária e perfil. Conseguimos levantar o público alvo que utilizam esse tipo de medicamentos. Ficamos lisonjeadas porque os trabalhos mais premiados foram de grandes centros e la estava estampado o nome de Laranjeiras do Sul. Gostaria de dividir esta conquista com o prefeito Berto Silva, com o secretário de saúde, Valdemir Scarpari e principalmente com os colegas que atuam na saúde de Laranjeiras do Sul”, afirmou Lidiane Biavatti Nielsen. 

Em relação aos números identificados são três os medicamentos mais consumidos em Laranjeiras do Sul: Amitriptilina (Antidepressivo tricíclico); Fluoxetina (medicamento antidepressivo) e Carbamazepina (medicamento utilizado no tratamento da epilepsia e dor neuropática. Já quem consome mais medicamentos controlados, são as mulheres. “Muitas vezes porque as mulheres procuram mais os serviços de saúde, pela questão hormonal, por conta da menopausa. Outro fator que a gente percebeu é a questão da aposentadoria. O nosso público está na faixa etária dos 40 aos 60 anos, e muitos deles não sabem lidar com o sentimento e com o desanimo depois que pararem de trabalhar”, concluiu Lidiane. 

17/07/2019